O assunto é
polêmico e envolve mais sentimentos que racionalidade.
A Indonésia
tem despertado atenção e interesse no assunto, levando muitos a postarem nas
redes sociais suas admirações e apoio.
A bancada da
“bala” no congresso discursa a favor e a presidenta Dilma repudiou a condenação
de Brasileiros.
Amigos
próximos, inflamados, também expressam suas opiniões, muitos deles, cristãos
piedosos, generosos e sinceros, mas errados no apelo que condena traficantes e
demais criminosos.
A questão é
simples! Todos podem e devem ter direito a reconciliação e arrependimento. Essa
condição não é exclusiva de cristãos, pessoas comuns sem credo religioso também
possuem ética moral que os levam a pensar sobre certo e errado. Somente os
psicopatas sofrem alteração de tal ética.
Digo que é
simples pelo fato de sendo nossas razões serem emocionais, toda lei
anti-piedosa é bom no terreno do vizinho. Sendo eu a vítima de atrocidades,
quero a morte do meu algoz, mas se o algoz for o meu filho, quero a sua pena
suspensa sob a crença dele um dia se arrepender.
A parábola
do filho pródigo contada por Jesus pode nos servir de referencial para uma
reflexão sobre o assunto. O filho pede a parte da herança quando o pai ainda
está vivo. Segundo estudos, isso era inadmissível, ficando claro que o menino
desejava a morte do pai para gastar sua grana. Mesmo assim, o pai concedeu o
pedido e riscando seu nome do caderno contábil, dá-lhe o direito de partir com
a “bufunfa” no bolso. Passando-se o tempo, o dinheiro acaba trazendo ao rapaz a
lembrança de sua casa e de como os empregados de seu pai vivem bem. Desejando
voltar como empregado, o pai lhe recebe novamente como filho. A suma desta
história envolve o arrependimento e reconhecimento de seu erro. O pai
acreditando em tal postura faz uma festa e acrescenta seu nome novamente nos
registros contábeis da família.
Ele merecia
a morte! A bem da verdade, já estava morto pelo erro e consciência.
Eu mesmo
comemorei a execução dos traficantes, mas percebendo meus filhos, pensei que
eles podem cometer erros danosos e serem sujeitos a tal pena, e eu, gostaria
muito que eles tivessem direito de repensar a vida e retratar a falta perante
aqueles que eles defraudaram.
Assim como
eu erro, você, e todos nós, e temos a chance de refazer a vida os criminosos
também, e digo isso pela razão, porque em minhas emoções quereria é o
fuzilamento, mas considerando que se não fosse a Graça de Deus na minha vida,
eu poderia ser qualquer coisa. Não tenho o direito de arbitrar sobre quem deu
na Cruz, a chance de recomeçar!
E ai, deseja
mesmo a pena de morte para crimes hediondos?