11 maio 2007

O papado no mundo

Me irrita ver a “burrice” ou a falta de conhecimento histórico sobre o papado no Brasil.
Cada vez mais fica comprovado a falta de vontade em saber das coisas e o poder do mito na mente dos que não tem fé é absurdo.
O papa chega com honras de chefe de estado, mas se manifesta como religioso. É recebido como quem tem uma mensagem, mas não lê a palavra de mensagem que é a Bíblia. Cita questões desconectadas da realidade e prega um estilo de vida arcaico do qual o império papal não quer viver e não viveu ao longo da história.
Veja por exemplo um trecho de sua história publicado na revista Aventuras na História desse mês de Maio:


“Respeitar os pecados capitais (criados pela própria Igreja) nem sempre foi prioridade no Vaticano”
“No século 6, o papa Gregório I fez uma lista com sete pecados capitais. O catálogo hoje faz parte da doutrina da Igreja: gula, avareza, inveja, ira, soberba, luxúria e preguiça. Os fiéis sempre foram orientados a não ceder a nenhum deles.
Apesar disso, é possível identificar pelo menos seis pecados capitais na história do Vaticano - o da preguiça, se houve, ficou bem disfarçado dentro dos domínios da Igreja.
GULA
Vários papas são conhecidos por ter protagonizado banquetes pantagruélicos. Há até um caso em que a gula está ligada à morte de um pontífice. Em 1471, Paulo II caiu duro logo após comer dois grandes melões sozinho - há suspeita de que ele tenha sido envenenado.
AVAREZA
O maior exemplo da sede de riqueza dos papas é a Doação de Constantino, forjada por volta do ano 800. Imitando um decreto do imperador romano, que vivera 500 anos antes, o falso documento simplesmente doava toda a Europa Ocidental ao papado. Até o fim da Idade Média, muita gente acreditou na farsa.
INVEJA
Em busca do cargo máximo da Igreja, alguns pontífices são acusados de ter mandado matar seus antecessores. O caso mais impressionante é o de Bonifácio VII, que nem precisou de intermediários. Em 974, ele mesmo estrangulou Bento VI para tomar seu lugar.
IRA
Durante o Renascimento, papas não só declaravam guerra como partiam pessoalmente para a briga. Um exemplo foi Júlio II, que chegou a bater até em seus aliados. Certa vez, espancou cardeais que não quiseram segui-lo numa cavalgada pela neve.
SOBERBA
Em 1870, o Concílio Vaticano I (reunião de cúpula da Igreja) declarou que o papa seria infalível em questões de ética e fé. Ao se pronunciar sobre esses dois temas, ele jamais erraria. Os críticos disseram que a decisão tinha menos a ver com a doutrina católica do que com os objetivos politicos de Pio IX, o primeiro papa "infalível".
LUXÚRIA
No início do cristianismo, os papas podiam se casar e ter filhos, assim como qualquer padre da época. Mais tarde, eles se tornaram os grandes defensores do celibato na Igreja. Isso não impediu que, no século 16, o pontífice Alexandre VI tivesse pelo menos nove filhos com três mulheres e ostentasse publicamente a amante Giulia "A Bela" Farnese.”

O povão não sabe de nada disso ou não quer saber, o que é pior!
Bento XVI arvora pra si o poder de dizer que certo homem ou mulher é santo ou santa baseado no texto de Mateus 16.19
“Eu lhe darei as chaves do Reino dos céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus, e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus".”
Ora, esse texto diz que Cristo concede a Pedro o direito de ganhar Judeus e Gentios pro Reino de Deus. Está ligado a 1Corintios 16.9.
O mais inescrupuloso são os jornais fazerem uma matéria histórica sobre cada representante de outras “seitas” no encontro com o papa e no momento de apresentar cada igreja, dizer que a católica Romana surgiu com Jesus Cristo. A imprensa deveria saber mais sobre história eclesiástica. Isso é um atentado a minha inteligência!
Jesus Cristo não fundou Igreja católica Romana, ela surgiu com Constantino no império Bizantino, no ano 312 d.C.

E tudo foi questão política e não religiosa, como por exemplo o celibato defendido pela igreja. O celibato é uma saída administrativa para não pagar pensão e nem herança. A gula do Vaticano não permite pagar nada pra ninguém.

Um comentário:

interm disse...

Concordo com o que diz. Esta igreja é uma mistura de paganismo romano com cristianismo que os católicos não querem ver. Adoração de imagens, confissão, transubstanciação, guerras santas, inquisição, etc, criações grotescas que denigrem a imagem de Deus. Mas o pior é que os fiéis não querem ver, são cegos, têm medo da verdade e isto é que faz esta seita subsistir até hoje, que pena! Verão tarde demais os erros. Amoderna inquisição já começou com ratzinger e logo veremos a perseguição se iniciar. Uma lástima para a humanidade. Desde pio XII esta igreja está se degenerando, agora com o apoio americano vai voltar a ser secular ao extremo e veremos toda sua prodidão. Abraços.