Recebi algumas criticas pelo que escrevi abaixo sobre a pregação de Caroline Celico as ricas de São Paulo. Disseram que eu não sei o que ela falou, logo, não poderia julgar ou fazer críticas. Disseram que o evangelho é para todos e que as ricas também podem ouvir de Deus.
Pensei muito sobre isso e resolvi escrever pela fé o que poderia ter acontecido baseado nos evangelhos.
Caroline Celico chega à casa do encontro e já na recepção abraça e beija as demais. Na sala, todas aguardam ansiosamente o que a senhora Kaká irá dizer. Pra quebrar o gelo ela permite que perguntem sobre sua vida pessoal com o jogador e já neste clima testemunha que foi curada de um tumor que lhe impedia de engravidar. Usa a bíblia para descrever quando Deus deu a Sara, esposa de Abraão, um filho mesmo na velhice. Isso se torna um gancho para que ela continue a compartilhar da bíblia.
À medida que Caroline aprofunda nos textos bíblicos percebe-se certo incômodo no ar. As mulheres ricas não estão acostumadas à leitura da bíblia. Não tem tempo, pois entre um encontro e outro e a vida social, a bíblia não é muito admirada, mas a esposa do Silvio Santos, uma das convidadas se encarrega de dar suporte a senhora Kaká.
Num determinado momento ela começa a descer mais fundo com textos de Jesus mandando não guardar tesouro na terra, mas dar aos pobres e acumular nos céu. Um transtorno no semblante começa a tomar o rosto das mulheres, algumas seguram fortemente suas bolsas caras e pensam o que será agora?
A pregadora percebe um alvoroço interno nas mulheres e resolve falar do amor de Deus para amenizar a situação, mas coloca esse amor para com todos e como devem tratar a todos com igualdade e neste momento ela pede para que os motoristas, as empregadas na cozinha e outros funcionários venham pra sala ouvir também da palavra de Deus como elas. Depois de uma resistência muitas aceitam, mas outras insistem em permanecer assim, distantes dos funcionários. Quando alguns deles entram no recinto, Carolina Celico pede um abraço deles e diz que em Jesus não há grego, judeu ou árabe, mas todos são iguais. As ricas ficam constrangidas com os afetos demonstrados, mas tentam entrar no clima.
A reunião fica mais quente, umas já conseguem expressar sentimentos, outras já estão em clima de se tornarem crentes, adeptas da mesma fé que Caroline, mas num determinado momento, Caroline pede que se de fato elas querem ser seguidoras de Jesus, elas deveriam abandonar suas vidas de pecado. Essa não é uma palavra muito convidativa, porque hoje, nós temos um problema, uma dificuldade, pecado é reconhecer totalmente a minha culpa e o meu erro. Caroline encontra certa resistência, mas insiste, porque ela sabe que não se pode seguir a Jesus sem reconhecer o pecado e admitir que Jesus pagou por ele na cruz. Até ai pode ser fácil, porque elas sabem que a religião deste século é boa, moderna e não pede nada a não ser dinheiro e dinheiro elas tem e muito.
Mas Caroline diz, como que num golpe de misericórdia que seguir a Jesus é tomar a cruz e ir após Ele. Silêncio na sala! As mulheres não compreendem muito bem, algumas até pensam que tomar a cruz é admitir que a sogra venha morar com elas, ou aturar o marido chato, ou seja lá o que for, mas Caroline explica, agora muito emocionada que tomar a cruz é largar o prazer deste mundo, viver para Cristo, empregando todos os recursos para que a vontade de Deus seja feita. Seus planos pessoais deveriam agora se tornar os planos de Deus. Elas agora deveriam dar uma boa parte do seu tempo para os pobres, como Jesus fez, deveriam se doar pelos que não podem agradecer, como Jesus fez, deveriam pensar como Deus e lutarem para que não tenham mais famintos pelas ruas e que as crianças poderiam dividir o banco dos seus carros junto com seus cachorros caros e que deveriam orar para que seus maridos também encontrem a Jesus e que eles vejam que o glamour e os brilhos deste mundo se apagam quando encontramos a Jesus.
Os cofres de suas casas deveriam ficar vazios, porque nosso tesouro está nos céus e que agora, com Cristo a segurança de suas vidas não é mais os seus recursos, mas a leitura da bíblia diariamente. Serem submissas nas igrejas, servindo a Deus com alegria e singeleza de coração. Respeitando os mais velhos da igreja, mesmo que sejam pobres, porque diante de Deus não há rico ou pobre.
Ao terminar essa explicação, uma parte menor se dispôs a tudo isso e outra parte maior, percebendo que duro era esse discurso, foram embora entristecidas por não poder abrir mão deste mundo.
As que se dispuseram, saíram sabendo, que o mundo as odiaria e muita luta viria pela frente, mas que agora, poderiam contar com Jesus e que o nosso galardão está nos céus.
Abraçaram-se, choraram e ali mesmo, foram batizadas e ao regressarem para as suas casas deveriam testemunhar do que Deus fez por elas.
Eu espero que tenha sido isso que a Caroline Celico foi fazer lá, com a benção da Bispa, sua sogra.
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