16 agosto 2011

Fidelidade é ato quase-extinto


A Folha publicou um estudo que mostra a infidelidade dos evangélicos às igrejas.(http://www1.folha.uol.com.br/poder/959739-sobe-total-de-evangelicos-sem-vinculos-com-igrejas.shtml
Na verdade isso já é sabido entre os que dirigem as comunidades. Eu mesmo percebo que os vínculos estão sendo trocados por interesses. Isso é assim desde que o mundo é mundo. Não ha fidelidade entre amigos, ou melhor, elas existem desde que continue a existir o interesse. Como diz um amigo, “dura até acabar”.(RS) A teologia ou a doutrina não importa mais, o que faz sentido e como muito bem diz a matéria é se a igreja está atendendo os meus interesses ou se o oferecido por ela responde a minha procura. Igreja hoje é o mesmo que boteco, supermercado ou loja de roupa ou utensílio doméstico. Isso se reflete nas amizades e a igreja está respondendo ao que se está vivenciando.
Espanta-me um pastor mudar de igreja só porque supostamente seu trabalho ali terminou. E os amigos que ali foram construídos? Não conta, ou conta, mas vale o sofrimento em busca de um sonho? Eu sei que laços são rompidos, mas ao mudar de igreja ou como diz o estudo citado da Folha, ir a uma igreja de manhã e outra a noite é o reflexo do interesse.
Fidelidade é uma palavra em extinção! Deveria fazer parte do Ibama e quem a possui deveria usar uma anilha e ter um número, mas também viver preso não é o melhor ideal de vida e a vida anda e todo mundo busca mesmo os seus interesses, por isso que tenho hoje muita dificuldade em acreditar na fidelidade em todos os aspectos, como muito bem diz uma conhecida;” Até a página cinco”, querendo retratar que todos nós gostamos uns dos outros ou somos fieis até um determinado momento e eu os atribuo a interesses pessoais.
Fui usado, os usei e nesta troca o que vale é não ter mágoas, porque chumbo trocado não dói não é mesmo?
Quem nunca foi infiel em qualquer situação na vida que atire a primeira pedra, mas o que me irrita mesmo são os que atiram e escondem a vida.

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