12 junho 2007

Hedonismo, a marca do século presente

O hedonismo [Do grego hēdonē "prazer"]. É uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer individual e imediato o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, na época pós-socrática, e um dos maiores defensores da doutrina foi Aristipo de Cirene. O hedonismo moderno procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer entendida como felicidade para o maior número de pessoas.

É a tendência a buscar o prazer imediato, individual, como única e possível forma de vida moral, evitando tudo o que possa ser desagradável. O contrário do Hedonismo é a Anedonia, que é a perda da capacidade de sentir prazer, próprio dos estados gravemente depressivos.

Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral. A teoria socrática do bom e do útil, da prudência, etc, quando entendida pela índole voluptuosa de Aristipo, leva ao hedonismo, onde toda a bem-aventurança humana se resolve no prazer.

A idéia básica que está por trás do hedonismo é que todas as ações podem ser medidas em relação ao prazer e a dor que produzem.

Busquei na enciclopédia essa definição acima para ter como ponto de partida um breve conversa sobre os nossos dias.
A parada gay que vemos todo ano expressa essa realidade hedonista! Pessoas entrevistadas nas ruas sobre a manifestação gay e sua pretensa liberdade dizem que o importante é ser feliz. Felicidade essa apregoada no prazer. Liberdade não seria poder dizer não ao que se gosta? Livre é quem tem prazer por uma coisa mas consegue dizer não a esse prazer. Liberdade não é se atirar no que gosta. Essa coisa de “sair do armário” tem haver com gente que cansou de resistir e agora se entregou ao prazer. e a isso eu denomino de escravidão. Escravo é quem não tem opção, mas é movido por pulsão.

Na comunidade evangélica o hedonismo também está em moda. É comum ouvirmos sobre igrejas que gostam e não gostam. É comum ouvirmos os crentes criticando coisas por puro gosto e não pela pura verdade. Aliás, verdade logo logo vai virar “peça” de museu. Verdade não é mais o que a bíblia diz, mas o que eu digo e sinto. A força do hedonismo está empurrando as convicções para as emoções. Convicção não é mais o que creio, mas o que sinto e se o que sinto é contra o que creio, fico com o que sinto porque não posso ser incoerente com meus sentimentos. O importante é ser feliz, mesmo que essa felicidade seja abominação contra Deus que diga-se de passagem, Deus sou eu mesmo com minhas vontades.
Que tenhamos força para dizer não ao hedonismo em nossas almas sem sermos masoquistas, que é o próximo assunto que escreverei.

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