05 junho 2009


Neste século tenho constantemente escutado por aí a seguinte frase:
“Estou muito bem com Deus!” Esta afirmação faz parte de um contexto em que a pessoa está respondendo uma indagação. Não participa mais das atividades da comunidade, mas quando procurada nos tranqüiliza com essa expressão.
É aí que reside o monstro!
Diversas colocações e afirmações hoje são feitas sem ao menos imaginar que muitas delas são antagônicas com a Bíblia. São frases fora do contexto Bíblico.
A Bíblia afirma que a Igreja é o corpo de Cristo. A chamada Igreja invisível são todos os salvos em Cristo que não sabemos quais são, mas os que sabemos ou pelo menos temos a mínima compreensão, estão em uma Igreja Visível. Que é essa que você vê por aí com nomes muitas vezes esquisito.
Pois bem! O que estou afirmando ou tentando lhe chamar atenção é para o que nesta era é operante. O relativismo! Tudo é relativo, inclusive a Igreja!
Eu pergunto: Pode-se estar vivo quando um membro do corpo está desconectado dele?
Veja o que a Bíblia diz:
“E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja,” Ef.1.22
“E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.” Col.1.18

Ele está falando da Igreja, no sentido de que Ela tem todo o poder porque Jesus é a cabeça.
Quem está fora está desconectado, logo, não poderá ter poder, vida, ar ou mesmo sentido. Cheira mal, está necrosado! Precisa de ressurreição!
Na Igreja você é desafiado a manter humildade, a ser obediente, submisso, amigo e participativo até mesmo nas decisões que você não concorda. É assim que se percebe o Cristão!
Eu particularmente creio que a não participação em uma Igreja é devido a pecado pessoal. Pecado de frieza, orgulho, altivez, insubmissão, pecado de achar que a sua vida é melhor ou mais importante que o todo. Enfim, no afastamento do corpo, a problemática é pecado.
Afirmei que neste século muitas coisas são relativas, inclusive a Igreja. Não que eu pense assim, mas os omissos, faltosos e sumidos, pensam ou talvez não pensam, mas agem.
Essa fala de que está tudo bem, é uma falácia!
Eu particularmente advogo o que Charles Swindoll em seu livro sobre a Igreja afirma: “É melhor conter um crente fanático, do que aquecer um defunto.”
É lamentável termos tantos por aí! Ou quem sabe, a explicação melhor e maior está neste texto.
“Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.” 1João 2.19

Um comentário:

SÓPAPACAPIM disse...

Bem... Acredito que quando alguém coloca a igreja visível como uma parte necessária para a salvação ela esta mim dizendo que o que Cristo fez não foi perfeito, até porque esta escrito que o Espírito do Senhor não habita em templo feito por mãos de homens. É como se o poder de Deus estivesse restrito a quatro paredes e fora disso não existiria Deus ou, não devo acreditar no que estar escrito quando diz que “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” Ou também “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente”.

Esta escrito que o homem espiritual discerne as coisas espiritualmente, portanto acredito que a igreja do Senhor é estritamente espiritual porque o espírito do Senhor é vida. É evidente que tudo que for em pro do outro, tudo que estiver dando resultado positivo ao outro deve ser observado como um bem em comum, mas nunca como uma verdade absoluta haja vista que somos indivíduos e com isso temos as nossas individualidades, mas com uma ressalva tendo sempre a Cristo como cabeça.

Não faço parte de nenhuma denominação cristã, mas posso dizer com muita convicção que eu sei em quem tenho crido e sei que Ele é fiel e justo para guardar o meu deposito ate o ultimo dia.

CRISTO é o caminho.