28 setembro 2015

Sinceros mas Equivocados

Todas as igrejas evangélicas arvoram ser comprometida com a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Comprometem-se a viverem sob a doutrina dos apóstolos e algumas até possuem apóstolos. Constroem dogmas pessoais, mas em seus credos negam que os tenham.

Avalizam a atuação total e irrestrita do Espírito Santo, mas seus cultos não passam de shows e panaceias que segundo eles, são controlados pelo Espírito Santo.

Nos credos descritos para todos os membros, dizem que para alcançarem a santificação é preciso jejuar, orar e vigiar. Pregam o rigor ascético que foi implacavelmente condenado pelo verdadeiro apóstolo Paulo.

“Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.” Colossenses 2:20-23

Essas igrejas não promovem o crescimento dos membros, mas os escravizam novamente após Cristo os ter libertado. E o problema é sempre o mesmo: Dinheiro!

Não me espanto quando vejo sinceridade, mas equívoco berrante. Acreditam em Graça, mas pregam esforço pessoal para alcançar alguma coisa de Deus. É monte, é vigília, é jejum, oração louca e muitos rigores. Se Graça é favor imerecido, o que fazer espiritualmente que possamos alcançar de Deus algum favor?

Já ouvi de pastores que sabem do valor da Graça, mas tem receio de pregar sobre, com o medo de ouvintes descambarem na libertinagem. O risco existe, mas se assim o fizerem, não foram salvos pela Graça, mas pela vontade humana, ou melhor, nem salvos foram.

Eu não dou conta de ver inúmeras igrejas vivendo ritos e práticas do antigo testamento. Mulheres loucas pulando dentro de piscinas simulando Naamã sendo curado da lepra mergulhando no rio. Aff...é demais! A última que assisti foi um pastor cuspindo na boca dos fiéis a água abençoada que veio de sua boca.

A impressão que tenho é de que o povo não quer ser cristão, mas judeu!

Circuncisão não querem fazer né?

Lamentável que não se prega o evangelho verdadeiro, libertador, sem ritos ou práticas ascéticas. É doutrina dos homens, costumes antigos e nada de Graça ou vida em Cristo.

Cultos que prometem benção espiritual mas não entendem que se estão em Cristo já foram abençoados.

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;” Efésios 1:3

Não acreditam na Palavra que pregam! Só posso entender assim!

Todas as outras religiões desafiam o sujeito a fazer alguma coisa para serem salvos, mas o Cristianismo assevera que é Deus quem faz algo por nós. Esse discurso de “entrega a tua vida pra Jesus” é obra, é esforço pessoal e não é a fé pregada pelos apóstolos.

“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Efésios 2:10

Ele nos criou e nos fez com um propósito determinado e assim completou a obra em nós por meio do Espírito Santo.

Você não fez nada para obter Dele alguma benção!

Mas se reparar nas pregações destes pastores incrédulos verão que nada há de Paulo em suas falas. Muito do que pregam são do velho testamento.

Acorda igreja!

Eu teria muita coisa pra dizer, e tenho dito, as ovelhas de Jesus confiadas ao meu cuidado.

20 julho 2015

Não somos puros!

Afirmação cruel, talvez, mas verdadeira. Vou tentar explicar o que me faz escrever isto.
Quando você está numa discussão com alguém, percebe que há nela e em você um padrão já estabelecido de pensamento.
Verdade é como um caminho de trem ou para ser mais humano, meus pés. Eles são dois e diferentes. Esquerdo e direito e ambos não são exatamente iguais, mas medidas diferenciadas e juntos me levam aonde quero e preciso. Também duas verdades amigas, o que quero e o que preciso.
As pessoas não são puras, e tal pureza não é moral, mas intelectual. Quando uma criança aprende ela demonstra em seu olhar se está gostando ou não do que vê. Já com um adulto a coisa fica mais severa porque ele pode dialogar e seu poder de conversar sempre está pautado em suas crenças morais e intelectuais.
Verdade é o que faz sentido! Mas nem sempre o que faz sentido é uma verdade!
A complexidade da vida nos confunde e nessa confusão a briga surge entre nós.
O difícil é entender o que o outro pensa sem ter que discordar ou concordar. Ouvir é mais complicado do que convencer.
Se não fosse verdade, só haveria um partido politico, uma religião, um governo, um só caminho e tudo uma coisa só. Obviamente que não é saudável, pois a polaridade é tão real como necessária. Que graça teria se fosse tudo uma coisa só?
Por que estou dizendo isso?
Como psicanalista e pastor, nas horas vagas é claro, porque em todo tempo sou gente, percebo que não somos puros. Se fossemos, ainda assim haveria pessoas que nos colocariam no quadro dos ingênuos, ou, bobos. Ambiguidade e paradoxismo são inapropriados declarar, mas contudo é inerente. O politicamente aceitável e correto é a defesa de posições com convicção. “Eu sei que nada sei” é um erro, mas uma verdade. (rs)
Quando Jesus disse que Ele é o caminho, a verdade e a vida, alguns entendem como caminho sinuoso, reto, alto e baixo, verdade paradoxal, e vida liberal, estreita ou folgada e apertada. Cada um entende como quer entender!
Freud disse que somos produtos do meio, já Jung disse que não, crescemos em cima de uma base pessoal.
Os dois tem razão!
Se fôssemos mais curiosos e menos interessados em manter nossa força, não brigaríamos tanto. Há sempre o que aprender com o outro sem destruir o que há em nós.
Ouvir não significa concordar, mas aceitar o outro e suas opiniões.
Mas ainda assim haverá quem diga: - Não posso ficar quieto se o outro estiver errado, tenho de demovê-lo de tal ideia!
Não devemos nos esquecer de que a história já nos provou que no passado quem assegurava estar certo, hoje se prova que estava errado. Um exemplo?
Galileu Galilei teve que pedir desculpas por acreditar que a terra é quem gira ao redor do sol, e não o contrário. Hoje o Vaticano reconhece que não é o sol que se move, mas a terra. Sabedoria teve o Galileu em negar, pois assim viveu mais alguns anos!
Toda assertiva é muitas vezes excludente!
É obvio que não posso concordar com tudo, e nem estou falando de concordar, principalmente em questões morais ou imorais. Não posso aceitar um psicopata em minha seara por respeitar seu gosto por matar pessoas. Não confunda alho com bugalho, mas posso, por exemplo, aceitar em minha igreja, família ou amizade quem pense como Freud, ou como Jung, ou com Calvino, ou com Armínio, ou com Jayme Kemp, ou até mesmo como Richard Dawkins.
Não pode? Bem, isso pode ser uma inflexibilidade do ego de cada um, e em muitos o ego é tão rígido que não aceita nem uma e nem outra posição, somente a sua!
Em determinado contexto vejo uma verdade em Freud, em outro contexto vejo uma verdade também em Jung. Calvino tem suas razões olhando por uma ótica, mas Armínio também tem as suas por outra ótica.
Quando conseguimos entender o inconsciente de cada um, percebemos o porque dele pensar como pensa. Há defesas no ego para formular o conceito defendido!
Tentando resumir! Somos regidos por nossas vontades subjetivas que tendem a nortear nossa vida à fuga do sofrimento ou ao desejo dele.

Não somos puros, somos contaminados por nós mesmos!

06 julho 2015

“Alimentando ovelhas ou entretendo bodes?”

Esta foi uma expressão proferida pelo célebre pregador Charles Spurgeon em seu tempo. Uma palavra profética sobre os últimos tempos de sua época e da nossa!
Foi-se a ovelha que gostava de alimento sólido e de comida pura, sustança e proveitosa. O momento atual é entretenimento como isca ou como fim em si mesmo.
Culto ao Senhor é passado, a questão de hoje é passatempo. Os dias atuais são de proveito pessoal, com assunto relevante para o meu desejo.
A fidelidade doutrinária é passado, secundário e ultrapassado. As pessoas ficam na igreja que dá vantagens ou diversão.
Cadeira, estacionamento, serviço, espaço kids e bom discurso com boa música é o que voga na hora de decidir em qual igreja pertencer. São poucos que decidem pela seriedade da Palavra ou seriedade pastoral.
O momento é serviço de alta performance. A igreja que tem os melhores músicos, espaço e serviço é a que leva a ovelha.
Interessante é ouvir dos crentes que em sua igreja a teologia é séria, mas é o mesmo que perguntar ao leigo se os sintomas da doença conferem com o diagnóstico.
Como a ovelha pode saber se a comida é boa se ela nem sabe direito o que é comida?
Qualquer coisa enche o bucho, mas nem tudo alimenta!
Lutar contra esse “espírito” é o mesmo que “enxugar gelo”.
Amizade segura às pessoas na igreja, sim, ainda é atual esse tipo de fidelidade, mas precisa acontecer alguma coisa especial no culto.
O culto tem de agradar a quem presta e não a quem se é prestado!
O ambiente tem de ser gostoso, aconchegante e limpo, se Deus gosta não é percebido, aliás, não interessa muito.
Teologia liberal, ortodoxa, fundamentalista, evangelical, integral, pentecostal ou calvinista é o de menos para sua grande maioria. Ainda há alguns que criticam teologia, mas seus filhos são esmagados a semana inteira por professores ateus e teologia na igreja é considerada bobagem. É o fim dos tempos mesmo!
Se numerarmos as ovelhas podemos ganhar status ou depreciação. Se a igreja for grande é bem vista, se for pequena é pífia. A medida não é o conteúdo, mas a quantidade e alguns dizem que quantidade é por causa do conteúdo e o inverso também é verdadeiro para alguns. É o jogo de quem tem razão pelo resultado.
A preocupação é o vazio espiritual das ovelhas, o vazio intelectual e o bíblico. Magras, anêmicas, desnutridas, qualquer ventinho arrasta, qualquer conversa torpe convence, qualquer piscadinha leva. Pêlo curto, sem lã, sem gordura e com pernas fracas que não lhe dão condições de subir alto as colinas da vida.

Lutar contra é uma questão de fidelidade ao Deus que lhe chamou. Se foi o Senhor, fique firme, se foi mamon fique firme também, pois o que importa é sua consciência né? Tudo agora é a sua consciência. Como diz o antigo presidente Lula, “nunca na história” se teve igreja simples como hoje.

29 junho 2015

Teologia Nazista

Eu sei que o texto é forte e pode ser ofensivo, mas nada se compara com que ouvi certo dia de uma mãe.
Atendendo uma senhora que tem um filho com deficiência cerebral e frequenta uma igreja Presbiteriana, me contou que o pastor de sua igreja ensina que crianças recém-nascidas e pessoas com demência ou deficiência cerebral que impossibilita de confessar Jesus como Senhor, vai para o inferno.
Estarrecido com que ouvi, creio que o famigerado pastor se ampara nos textos bíblicos que falam de confissão. São eles: Lucas 12.8; 1Jo.4.15; Rm.10.9 Este último é o mais dogmático de todos. Dito por Paulo, muitos pastores se agarram a este texto e comemoram a cada confissão na igreja em prol de Jesus.
Sem considerar o fator teológico confessional que cada denominação possui, eu não concordo que se deva pregar isso. Não devemos afirmar com todas as letras quem vai para o inferno, tal como também não temos nenhuma condição para dizer quem vai para o céu. Estas afirmações procedem de teólogos arrogantes que arvoram o saber mesmo que ele venha a pisar no mais precioso da criação, que somos nós. Sim, não sou humanista, mas Jesus morreu por mim, ele sim foi humanista. Ele veio buscar o perdido, viver entre nós e dar sua vida por nós.
A teologia Calvinista é ao meu conhecimento uma verdade maravilhosa, mas ela precisa ser lida com cuidado para que não venhamos exacerbar o ensino de Calvino.
Afirmações como estas me soam como nazista. Todos sabem que o nazismo tentou purificar uma “raça” de seres considerados arianos expurgando todos os genes defeituosos e apagando da história os que nasciam com defeito. Sua filosofia estava pautada no extremismo de suas convicções e no rigor de suas práticas, assim como os adoradores de Calvino. Adoradores do Presbiterianismo e todos os “ismos”.
Dizer com todas as letras que dementes ou crianças recém-nascidas não podendo confessar Jesus como Senhor, vai para o inferno é apostar toda a dádiva do calvário num colóquio enganoso. Abraão não confessou, e assim todos os profetas do Antigo Testamento. Será que estão no inferno por isso? Muitos confessam hoje, mas vivem alheios a vontade de Deus, então ganharam e perderam a salvação como se tudo isso fosse um jogo? Apenas confessar é simplista demais para o grande feito do Eterno!

Sem entrar no mérito teológico, e nem tenho espaço aqui para isso, pois meu objetivo é só chamar a sua atenção para bobagens teológicas sem fim que se dizem nas igrejas, a seara Presbiteriana, a minha seara é muito séria para isso, mas infelizmente existe dentro dela como em outras denominações pastores semideuses que arrogantemente afirmam o profundo saber, ou pseudo saber mesmo que venha a ferir o que é mais precioso para o Senhor. Nós!!

04 maio 2015

Pena de Morte

O assunto é polêmico e envolve mais sentimentos que racionalidade.
A Indonésia tem despertado atenção e interesse no assunto, levando muitos a postarem nas redes sociais suas admirações e apoio.
A bancada da “bala” no congresso discursa a favor e a presidenta Dilma repudiou a condenação de Brasileiros.
Amigos próximos, inflamados, também expressam suas opiniões, muitos deles, cristãos piedosos, generosos e sinceros, mas errados no apelo que condena traficantes e demais criminosos.
A questão é simples! Todos podem e devem ter direito a reconciliação e arrependimento. Essa condição não é exclusiva de cristãos, pessoas comuns sem credo religioso também possuem ética moral que os levam a pensar sobre certo e errado. Somente os psicopatas sofrem alteração de tal ética.
Digo que é simples pelo fato de sendo nossas razões serem emocionais, toda lei anti-piedosa é bom no terreno do vizinho. Sendo eu a vítima de atrocidades, quero a morte do meu algoz, mas se o algoz for o meu filho, quero a sua pena suspensa sob a crença dele um dia se arrepender.
A parábola do filho pródigo contada por Jesus pode nos servir de referencial para uma reflexão sobre o assunto. O filho pede a parte da herança quando o pai ainda está vivo. Segundo estudos, isso era inadmissível, ficando claro que o menino desejava a morte do pai para gastar sua grana. Mesmo assim, o pai concedeu o pedido e riscando seu nome do caderno contábil, dá-lhe o direito de partir com a “bufunfa” no bolso. Passando-se o tempo, o dinheiro acaba trazendo ao rapaz a lembrança de sua casa e de como os empregados de seu pai vivem bem. Desejando voltar como empregado, o pai lhe recebe novamente como filho. A suma desta história envolve o arrependimento e reconhecimento de seu erro. O pai acreditando em tal postura faz uma festa e acrescenta seu nome novamente nos registros contábeis da família.
Ele merecia a morte! A bem da verdade, já estava morto pelo erro e consciência.
Eu mesmo comemorei a execução dos traficantes, mas percebendo meus filhos, pensei que eles podem cometer erros danosos e serem sujeitos a tal pena, e eu, gostaria muito que eles tivessem direito de repensar a vida e retratar a falta perante aqueles que eles defraudaram.
Assim como eu erro, você, e todos nós, e temos a chance de refazer a vida os criminosos também, e digo isso pela razão, porque em minhas emoções quereria é o fuzilamento, mas considerando que se não fosse a Graça de Deus na minha vida, eu poderia ser qualquer coisa. Não tenho o direito de arbitrar sobre quem deu na Cruz, a chance de recomeçar!
E ai, deseja mesmo a pena de morte para crimes hediondos?


29 janeiro 2015

Vivendo no dilema entre dois deuses




Recebo diariamente pessoas em meu consultório tentando resolver uma crise típica da cidade grande. Tempo e Dinheiro. Todos querem mais tempo e mais dinheiro. Quando percebem que a cidade lhes roubam o tempo e o dinheiro, buscam o meu serviço psicanalítico para tentar resolver o problema. A minha resposta seria simples. “Peça demissão e vá cuidar de sua vida.” Mas logo percebo que cairiam em um problema que se constituiria máster. Dinheiro! Teria tempo, mas o tempo lhe cobraria dinheiro. Sem saída! Para pagar os custos da vida moderna precisa-se de dinheiro e sem ele não se vive. Logo, estamos de novo no dilema. O tempo se torna o meu algoz e me leva novamente para suas teias.
A questão está no entendimento de que somos governados pelo deus Chronos e Mamon. O chronos faz parte da história grega e o mamon da história judaica. Um é senhor do tempo cronológico simbolizado pelo relógio que ostentamos no pulso, imposto por mamon, na parede de casa, igreja e demais lugares, e o outro, mamon, carregamos no bolso e o guardamos no banco. Uso o chronos para vigiar mamon e manipulo mamon para controlar o chronos. Eles juntos, em parceria, torna a nossa vida um inferno, mas o inferno mais cruel é quando se separam. Se eu mandar o tempo embora, perco dinheiro e se eu mandar o dinheiro pro “espaço” fico sem o que fazer com o tempo. Veja os mendigos, por exemplo! Não deram a mínima pro mamon e vivem sem a menor idéia do chronos. Não são governados por nenhum deles, mas não possuem vida! Dilema né? Pois é, esse dilema fica maior quando você percebe que suas palavras diante de Deus são mentirosas. Você professa sua fé em Deus, diz que Ele é o Senhor da sua vida, mas no dia a dia quem manda mesmo é chronos e mamon. Você corre pra todo lado, é governado pelo tempo, cronometra sua conversa, olha no relógio a cada minuto, até o culto tem tempo, sem dinheiro você não constrói “igreja”, se é pastor come a unha a cada culto esperando que o gazofilácio esteja cheio. Enfim, toda a vida é professada verbalmente ao Senhor Jesus, mas de fato quem manda mesmo são os dois outros. FERROU!

Quando eu explico isso direitinho no consultório, me perguntam: - E ai doutor, o que fazer? Respondo: - De verdade não sei, mas inclusive queria lhe dizer que seu tempo acabou e a consulta custa “tanto”.