09 janeiro 2016

Jihad Cristã

Tempos difíceis, não muito do passado quando Paulo e outros apóstolos saíram mundo afora anunciando a maior novidade. O cristianismo! Diversas religiões possuíam suas crenças, seus deuses, sua forma de ver o mundo e seus receituários religiosos com manuais de práticas.
O cristianismo foi uma ameaça aos deuses pagãos. A inexistência de um ritual de conduta ou magia trouxe controvérsias, pois o cristianismo não os possuem, os condena. No entanto, temos visto reaparecer travestido de cristãos, “apóstolos” e doutrinas que trazem de volta o gnosticismo do passado, com magias e rituais dos mais bizarros. Recentemente vi no programa de televisão da Igreja Plenitude do Trono de Deus uma campanha dos “comedores de uvas”. Que coisa é essa? Do que eles estão falando? Não sei, mas é fato que tal campanha tem o desejo de arrecadar dinheiro. Tudo nestas igrejas é dinheiro, muito dinheiro. As magias praticadas produzem um efeito alucinógeno nos incultos, incrédulos e pseudos crentes. A fé está pautada nas campanhas e não em Cristo. O nome de Jesus é proferido mas não obedecido.
A minha percepção é que estamos vivendo o momento de evangelizar os ditos “evangelizados”. As vítimas ou fabricantes destes “apóstolos”. Nossa tarefa tem se dobrado, porque fazer conhecido o nome de Jesus e Sua doutrina tem se tornado cada dia mais difícil. Assim como abordamos os católicos os levando entender que a idolatria não é aceitável, estamos agora com o mesmo fato com os evangélicos destas igrejas. O maior problema é o engano, porque os que não conhecem a Cristo sabem claramente que estão perdidos, mas os que proferem o nome de Jesus e participaram de campanhas e conseguiram vitória não sabem de absolutamente nada da doutrina, são mais difíceis de fazermos conhecido o nome de Jesus e sua doutrina genuinamente, sem contaminação.
Assim como a reforma protestante ecoou no mundo, precisamos retomar tal feito. Não podemos nos acovardar diante de tamanho problema de ótica. O erro tem sido ensinado! Esses pastores trabalham dia e noite pelo erro. Essas igrejas estão muito mais engajadas do que nós. Eles não se cansam. Suas ovelhas escutam a voz do pastor com mais obediência e seus “soldados” estão mais dispostos a morrer por este engano que nós.
Diante disto, temos pela frente, o desafio de anunciarmos o verdadeiro evangelho. O grandioso evangelho que levou Paulo as cadeias. A mensagem que levou Cristo a cruz. O evangelho que deixou Pedro literalmente de cabeça para baixo. O evangelho que permitiu a Estevão abençoar quando estava sendo apedrejado.
Árdua tarefa nós temos! Como faremos? Quando faremos?
Se falarmos dos outros, nos tornamos invejosos, se falarmos apenas do evangelho podemos ser confundidos com eles.
É tiro pra todo lado! Confesso que na guerra temos estratégias, mas o problema desta guerra é sermos confundidos com o inimigo.
Farei deste ano, o ano da guerra! O ano da proclamação do verdadeiro evangelho. O ano aceitável do Senhor!



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